quinta-feira, 25 de junho de 2009

Choral Phydellius - Concerto de final de ano

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Sexta-feira, 26 de Junho
21h30
Teatro Virgínia
Entrada livre

domingo, 14 de junho de 2009

Memória Descritiva


Da cópia à c
riação

Aguarela
Sobre papel canson, no 3º período, demos as nossas primeiras pinceladas em aguarela. Primeiro, pequenos estudos; depois, surgiam trabalhos com um aspecto acabado e com personalidade.
Uma das principais características da aguarela é o facto de ter que ser trabalhada em pareceria com a água. Daí o nome. A água guia a cor pelo papel e, se não a dominarmos, deixamos de ter controlo sobre o desenho. Na aguarela também não existe a cor branca, por isso é necessário deixar espaços sem tinta. São estes os aspectos que dificultam o uso da aguarela. Para além disso, é importante recordar que primeiro deve-se usar os tons claros e só depois os escuros, pois estamos a trabalhar com uma substância muito diluída, com cores muito transparentes.
Esta técnica é feita por fases: pinta-se com uma cor e espera-se que seque; depois aplica-se mais cor e deixa-se secar; depois vêm os detalhes.
O mais fascinante na aguarela são aqueles contornos que ela cria quando seca.





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Acrílico
Acrílico - tinta sintética de secagem rápida que contém pigmento em suspensão numa emulsão de polímero acrílico.
Nesta unidade de trabalho, em vez de usarmos as vulgares telas como suporte para a tinta acrílica, pegámos em caixas de cartão, forrámo-las com tecido e cola branca, abrimos buracos, colámos coisas, cosemos e, claro, pintámos.
A tinta acrílica não exige tanto cuidado como a aguarela, pois não é dependente da água. Porém, pode-se usar água para a tinta se espalhar melhor e para criar diferenças de texturas, uma das características do acrílico. A tinta acrílica tornou-se muito popular entre os artistas devido à rapidez da sua secagem e devido ao facto de se poder diluir apenas com água.
Para a realização do meu trabalho escolhi uma caixa de uns ténis. O meu objectivo foi criar uma caixa de correio. Por isso, abri uma ranhura semelhante às das caixas de correio normais. Arranjei uma tampa de uma outra caixa e colei-a em cima da primeira, dando a forma final de T.
Quando pintei a caixa fui experimentando várias maneiras de aplicar a tinta: espalhei camadas, salpiquei tinta, bati com o pincel. Acusaram-me de estar sobre o efeito do álcool. Colei fios de lã, fiz risquinhas, bolinhas e nicotices.
Não escolhi uma frase em especial na qual me baseasse para pintar. Uma caixa de correio é uma caixa de correio. Todos os dias passam por ela dezenas de cartas. Ora, as cartas contém frases. Escolha uma.






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Postais
Para consolidarmos todas as técnicas que estudámos este ano, foi-nos proposto a elaboração de meia dúzia de postais, a partir de uma frase. Os postais deveriam ter todos algo que os ligasse, criando uma colecção. Os meus postais têm o tamanho de uma folha A6, como o normal, e em cada um apliquei uma técnica diferente. O meu objectivo foi criar uma ligação entre eles como um jogo. Tipo puzzle. Dos seis postais que fiz, em três desenhei o tronco e a cabeça de três seres; nos outros desenhei as pernas e os pés. O objectivo seria misturar e combinar os postais, criando criaturas diferentes. Digo criaturas porque nem todas são pessoas.
Para além dos postais, fiz também selos a partir de imagens retiradas do Olhares. Para proteger os desenhos e para dar aos postais um ar profissional, plastifiquei-os com 'papel' autocolante.
Mais uma vez, não escolhi uma frase em especial. Em vez disso, pedi a cinco pessoas diferentes que escrevessem nos meus postais, como se os quisessem enviar a alguém. Num deles escrevi eu.


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Os selos e um dos postais
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